A Serra Leoa, oficialmente designada República da Serra Leoa, é um país banhado pela Guiné, pela Libéria e pelo Oceano Atlântico. A Serra Leoa conta com uma população de cerca de 7 milhões habitantes. Freetown é a maior cidade e capital do país. A economia do país depende principalmente da mineração. A língua oficial é o inglês.
Cadeias de Valor
Mandioca
Na Serra Leoa, a mandioca é utilizada principalmente para fins alimentares. Apenas uma pequena percentagem é reservada à alimentação animal ou a outras indústrias artesanais.
Na sequência dos efeitos devastadores da crise do Ébola sobre a situação social e económica do país, o programa inclui a mandioca entre as cadeias de matérias-primas prioritárias a apoiar.
A estratégia visa estimular o crescimento económico, apoiar a participação do sector privado e criar novas oportunidades de emprego, especialmente para jovens e mulheres.
A intervenção está inteiramente alinhada com a dimensão de desenvolvimento da Agência de Protecção do Ambiente. Contribui igualmente para o programa nacional de transformação industrial através da adopção de uma abordagem de “cadeia de valor” e da melhoria do acesso aos mercados regionais e mundiais.
Cacau
O cacau sempre foi uma importante cultura de exportação para a Serra Leoa até a guerra civil que levou à morte dos produtores de cacau e à destruição de campos agrícolas.
A selecção deste produto está alinhada com as prioridades de industrialização regional da CEDEAO para agroindústrias. Em especial, esta iniciativa é consistente com a transformação do valor acrescentado das matérias-primas locais, aumentando a contribuição do sector do cacau para o PIB, contribuindo para aumentar os produtos do cacau no comércio regional e para aumentar os produtos do cacau da África Ocidental no mercado mundial.
Os Ministérios de tutela do Comércio, Indústria e Agricultura estão a trabalhar no sentido de aumentar a competitividade das PMEs do sector agrícola para agregar valor e encontrar novos mercados para os produtos de cacau, garantir a diversificação das actividades económicas e evitar cair na armadilha de uma economia de base exclusivamente mineral.
Óleo de Palma
A agricultura é responsável por quase metade do PIB da Serra Leoa e é a maior fonte de emprego, envolvendo mais de três quartos da população. O sector agrícola continua a ser muito valioso. O óleo de palma é um dos produtos agrícolas mais importantes da Serra Leoa. O óleo de palma é produzido em quase todo o país, mas a maior parte da produção ocorre no sul do país, de uma forma artesanal.
A maior parte da produção de óleo de palma é utilizada para o fabrico de sabão, que é muito procurado no mercado regional da África Ocidental e, por conseguinte, geralmente exportado.
Apesar da abundância de palmeiras e da utilização tradicional de óleo vermelho, a produção interna não é suficiente para cobrir a procura e a Serra Leoa importa cerca de um quarto das suas necessidades de óleo de palma.
A cadeia de valor do óleo de palma contribui significativamente para a economia do país. Em 2017, o valor acrescentado directo era de cerca de 354 milhões de dólares, ou 76% e 24% para sabão e óleo, respectivamente.
A maior parte dos lucros vai para os agricultores e é a principal cultura de rendimento para muitas famílias. Em média, uma família de 6 pessoas produz e consome 40 litros de óleo de palma por ano, ao mesmo tempo que vende 160 litros.
O sector proporciona um rendimento básico para um grande número de agregados familiares nas zonas rurais. A intervenção está inteiramente alinhada com a dimensão de desenvolvimento do EPA. Contribui para uma maior transformação industrial nacional através de uma abordagem da cadeia de valor e do acesso aos mercados regionais e mundiais. Contudo, será integrada nas intervenções do projecto uma abordagem flexível e orientada para o mercado, para que outras cadeias de valor possam beneficiar das actividades e resultados do projecto.
Actividades Previstas
Na Serra Leoa, a acção surge na sequência da crise do Ébola, com os seus efeitos mais devastadores na situação social e económica do país. É igualmente definida no contexto de medidas e estratégias políticas destinadas a estimular o crescimento económico, apoiar o sector privado e gerar novas oportunidades de emprego, especialmente para jovens e mulheres. A intervenção está alinhada com a dimensão de desenvolvimento de EPAs. Contribui para a prossecução da transformação industrial nacional através de uma abordagem de cadeia de valor, assim como acesso aos mercados regionais e mundiais.
A tónica será colocada nas intervenções destinadas ao desenvolvimento e fortalecimento da competitividade do cacau, mandioca e óleo de palma, com forte potencial para as cadeias de valor regionais e globais, a criação de emprego e o crescimento através de ligações da cadeia de valor regional. Contudo, uma abordagem flexível e orientada para o mercado será integrada nas intervenções dos projectos, de modo que as outras cadeias de valor possam beneficiar das actividades e resultados dos projectos. A selecção deste produto está alinhada com as prioridades de industrialização regional da CEDEAO para agroindústrias.
Em especial, esta iniciativa é consistente com a transformação do valor acrescentado das matérias-primas locais, aumentando a contribuição do sector do cacau para o PIB, contribuindo para aumentar os produtos do cacau no comércio regional e para aumentar os produtos do cacau da África Ocidental no mercado mundial.
Esta abordagem é consistente com o programa de investimento multisectorial liderado pelo Governo, centrado, entre outros, no desenvolvimento do sector privado para impulsionar a transformação socioeconómica na sequência do Ébola e da queda dos preços do ferro. Os ministérios de tutela do Comércio, Indústria e Agricultura estão a trabalhar no sentido de aumentar a competitividade das PMEs do sector agrícola para agregar valor e encontrar novos mercados para os produtos de cacau, garantir a diversificação das actividades económicas e evitar cair na armadilha de uma economia de base exclusivamente mineral. Assegurar a igualdade de acesso de homens e mulheres empresários aos benefícios desta política nacional será fundamental para o seu sucesso.