Cerca de 1,5 milhões de toneladas de mangas são produzidas anualmente na África Ocidental, representando cerca de 4% da produção mundial”, segundo o Conselho de Investigação e Desenvolvimento Agrícola da África Ocidental e Central. De 2014 a 2019, a quantidade total de mangas exportadas pelos países da África Ocidental para o mercado da União Europeia aumentou em 40% e as quantidades rejeitadas diminuíram em 57% com base nos dados recolhidos (Fruit Fly Control Project, 2019).
As exportações da região incluem mangas frescas, sumo de manga, polpa de manga e mangas secas. As polpas de manga são as primeiras a entrar na produção de sumo. Apoiar a sua produção irá impulsionar significativamente a integração da região na cadeia de valor global da manga
Senegal
A manga é o primeiro produto hortícola de exportação do Senegal. As tendências recentes indicam forte potencial de expansão das exportações, do emprego e dos rendimentos na cadeia de valor da manga. Em especial, as exportações da manga do Senegal para a UE registaram mais do dobro ao longo dos últimos 5 anos. A expansão desta tendência poderá apoiar a criação significativa de emprego e de rendimentos. O projecto organizará os produtores do sector das mangas em sociedades cooperativas, garantindo a igualdade de acesso das mulheres e homens produtores, a fim de aumentar a sua capacidade de produção, processamento e exportação da manga nos mercados externos.
Guiné-Bissau
Com a crescente procura da manga africana, a Guiné-Bissau juntou-se a outros países da África Ocidental para formar um grupo denominado Aliança Regional da Manga da África Ocidental/l’Alliance Régionale de la Mangue de l’Afrique de l’Ouest (WARMA/ARMAO). Este passo foi levado a cabo com o objectivo de desenvolver a Cadeia de Valor da Manga nos países membros. O objectivo é também educar melhor os actores da cadeia de valor sobre como tirar o melhor proveito do seu investimento na produção da manga. Com a quase totalidade da produção da manga nas mãos dos produtores locais, o enfoque na manga irá melhorar ainda mais a cadeia de valor da manga na Guiné-Bissau, o emprego e a geração de rendimentos entre os agricultores locais e outros actores.
