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Mais de 60 (sessenta) participantes da África Ocidental – Guiné-Bissau, Serra Leoa, Gâmbia, Cabo Verde, Costa do Marfim, Mali e Senegal – completaram uma série de ações de formação online, de 28 de maio de 2021 a 4 de junho de 2021. Estas ações de formação abordaram os temas abaixo no contexto da segurança sanitária dos alimentos:

–              Boas Práticas Agrícolas (BPA), Boas Práticas de Fabrico (BPF) e Boas Práticas de Higiene (BPH) na cadeia de valor da manga;

–              Técnicas de conservação da manga e dos seus derivados;

–              GLOBALG.A.P., o principal programa voluntário de garantia das boas práticas agrícolas do mundo, traduzindo as exigências dos consumidores em BPA;

–              Gestão de Riscos na Garantia da Segurança Sanitária dos Alimentos.

A componente sub-regional do Programa da Competitividade para a África Ocidental, WACOMP, bem como a componente nacional do WACOMP na Guiné-Bissau (WACOMP-GB), implementado pela ONUDI, ambas financiadas pela União Europeia, colaboraram na promoção de ações de formação no domínio da avaliação da conformidade, com o objetivo de capacitar recursos humanos na região da África Ocidental.

As ações de formação foram conduzidas pelo Prof. Dr. Rajbir Sangwan, consultor internacional em Infraestrutura da Qualidade, e pelo Prof. Dr. Adalberto Vieira, Conselheiro Técnico-Chefe (CTA) do projeto WACOMP-GB. Para reforçar as novas competências dos formandos, todos os tópicos foram abordados de forma pragmática com exemplos específicos.

O Representante da ONUDI na Guiné-Bissau, no Senegal, na Gâmbia, em Cabo Verde e na Mauritânia fez a observação de que “duas ações de formação anteriores sobre o HACCP e a ISO 22000 já foram realizadas com êxito e alargadas aos países da sub-região que beneficiam do WACOMP. Estas ações de formação foram agora alargadas aos temas das BPA, BPF e BPH em resposta às necessidades expressas pelos beneficiários. Tratam-se de referenciais básicos e essenciais que devem ser respeitados para se poder aceder a sistemas de certificação mais complexos, que são particularmente necessários para aceder a mercados como o europeu”.